Sobre a Revista Coreo

Revista digital sobre dança em Sergipe. Inicialmente apresentada como Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), em 12 de dezembro de 2011. 

Em 2004, ingressei na Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e, por fazer dança desde os meus três anos de idade, sendo esta uma das minhas maiores paixões, a associação do Jornalismo com a Dança não poderia deixar de existir. Em várias oportunidades, usei da dança nos trabalhos da faculdade. Assim, à conclusão do bacharelado, o projeto final mostrou-se na forma de um festival de fim de ano, tão comum às escolas e academias de dança, ou na forma de uma estreia, no palco, da montagem coreográfica mais ensaiada de uma companhia, devido ao seu teor de congruência, por se tratar de um resultado corroborativo.

Quando, em 2009, escrevi uma matéria, para o Jornal Contexto (jornal-laboratório dos estudantes de Comunicação da UFS), sobre a movimentação da dança que estava ocorrendo no Estado de Sergipe, esbocei o que mais tarde viria a ser a Revista Coreo. A ideia de lançar uma publicação sobre/para a dança daqui me perseguiu continuamente, de modo que até iniciei um blog, o qual tive de deixar de lado por outros afazeres. Fui e ainda sou muito cobrada por mim mesma e por colegas de dança e de outras áreas sobre o mesmo. E esse já é outro motivo para se colocar em prática a referida publicação: o público existe e reconhece a necessidade.

Para construir esta revista, à época do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), foi feito um mapeamento das mais diversas publicações sobre dança existentes no Brasil, uma vez que no Estado de Sergipe, até então não se tinha notícia de um veículo de comunicação do segmento Dança, ainda que a dança cênica local exista há mais de cinquenta anos, desde a abertura da primeira escola de dança do Estado, a Escola Sergipana de Ballet (agora Academia Sergipana de Ballet), em 1965.

A dança local profissional ou aspirante ao profissionalismo, ao longo de mais de meio século, teve seus momentos de auge e de baixa atividade e reconhecimento, configurando-se, a partir de 2007, com a iniciativa da Semana Sergipana de Dança e a criação da Licenciatura em Dança da Universidade Federal de Sergipe, principalmente, um estado de intensa produção, maior visibilidade e consequente maior valorização da dança que aqui se faz. Foi nesse momento, oportuno, que eu apresentei a Revista Coreo como TCC, um projeto inédito visando à circulação de informações e de conhecimento entre os artistas da dança locais e seus possíveis apoiadores e público, bem como um meio de comunicação entre eles próprios.

Portanto, uma revista especializada sobre dança, pensada, produzida e lançada por quem combina conhecimentos em ambas as áreas - Comunicação e Dança -, foi e ainda é, decerto, uma proposta credível e eficiente para essa arte no Estado. Nesse sentido, a proposta inicial do TCC (em 2011), de editar uma revista sobre dança, com enfoque na produção de dança dentro do Estado de Sergipe, tendo como público-alvo os agentes da dança local, apreciadores desta arte e o público interessado, mantém-se, e, assim, hoje em 11 de março de 2018, retomo, com os ajustes necessários aos meios em que estiver situada a revista (blog e outras redes sociais).

Eu, Natália Alves de Vasconcellos, bailarina, jornalista, professora de balé, mestranda em Dança (UFBA) e pesquisadora, declaro que concebi e produzi a Revista Coreo, apresentando-a, no dia 12 de dezembro de 2011, como Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). E agora retomo-a, como blog e nas redes sociais.

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