A escolha do nome

À época da construção da Revista Coreo como TCC (trabalho de conclusão de curso), em diversas reuniões, eu e minha orientadora (a Profª Drª Lilian França) apresentamos nomes os mais variados para a revista digital de dança em Sergipe, nomes compridos, compostos, fortes, complicados, generalistas, clichês, com subtítulo etc. No entanto sempre prezamos por nomes curtos, e a maioria continha o termo 'coreo'. Assim, depois de passar por Ponta, Corpo, Ensaio, Plié, Ponté, Coreogrifos, Passos em Revista, Caderno de Dança, Revista Coreológica, entre outros, definimos o nome: Coreo.


Forma fonética do verbete grego 'χορός', que significa dança, 'Coreo' é um nome de fácil assimilação aos que são desta área artística, em que estamos habituados a ouvir e falar tudo quanto é derivação deste termo: coreografar, coreógrafo, coreologia e até uma abreviação despojada de coreografia, simplesmente coreo. Pelo fato de a revista ser segmentada no que concerne a dança, nada mais justo nos utilizarmos do termo mais comum no meio extenso e diverso da dança, pois tanto bailarinos clássicos como amantes da dança de salão ou mesmo dançarinas do ventre e criadores-intérpretes contemporâneos, enfim toda uma gama de dançadores conhecem, ouvem, falam, veem e dançam coreos. Desta forma, não privilegiamos nem excluímos nenhuma categoria.

Lê-se coréo, visto que, se fosse córeo, demandaria um acento agudo, justificado pelas regras de acentuação da Língua Portuguesa, que determina: 'são acentuados os paroxítonos terminados em ditongo crescente'. Por outro lado, não optamos por coreó devido à sonoridade da palavra não ser muito aprazível. Decerto, Coreo não necessita ser acentuada, lê-se exatamente como está escrito, o que fonética e visualmente torna o nome mais fácil, direto, agradável, por fim legível.

Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora